quinta-feira, 28 de junho de 2012

MÃE, até quando necessária ?? ♥

MÃE, até quando necessária ??



A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. 

Várias vezes ouvi de uma amiga Psicóloga essa frase, e ela sempre me soou estranha. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria em Baixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso.

Quando começo a esmorecer na luta para controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária. Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.

Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autónomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho, porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.

O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres.
Esse é o maior desafio e a principal missão.

Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar. Autor desconhecido...

"Dê a quem você Ama :
Asas para voar... - Raízes para voltar... - Motivos para ficar... " - Dalai Lama

1 comentário:

  1. Eu tenho um filho de 8 anos de idade e já me preparo há muito tempo, para conseguir ir abrindo mão dele. Dói, é difícil, mas é o melhor pra eles e pra nós. Como dizem: "os filhos não são nossos, a gente os cria para o mundo".

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